segunda-feira, 24 de março de 2008

A Representação do Eu na Vida Cotidiana de Erving Goffmann


Erving Goffmann (1922 - 1982) foi sociólogo e escritor canadense. Estudou na Universidade de Toronto e Chicago. Observou a interação social no dia-a-da, especialmente em lugares públicos, principalmente no seu livro A Representação do Eu na Vida Cotidiana. Para Goffman, o desempenho dos papeis sociais tem a ver com o modo como cada indivíduo concebe a sua imagem e a pretende manter. Estudou também com especial atenção o que chamava de "instituições totais", lugares onde o indivíduo era isolado da sociedade, tendo todas as suas atividades concentradas e normalizadas.


Na primeira parte deste livro (aula 3), o autor apresenta a representação como uma atividade do sujeito que passa caracterizado por um conjunto de observadores, exercendo alguma influência, e que cada indivíduo desempenha um papel e solicita a seus observadores que levem a sério a impressão sustentada por ele.

Nesse caso, a impressão que o indivíduo acredita estar passando da realidade torna-se uma representação que pode ser: a) sincera: o sujeito acredita na impressão criada por sua representação; b) cínico: o sujeito não acredita em sua representação, mas a aceita como um bem para si ou para a comunidade.
Nessas relações, existe a construção do caráter da pessoa (máscara).

Características da representação: atividade orientada para o trabalho tende a converter-se em atividade orientada para a comunicação. O autocontrole é exercido por um consenso constante.
= COAÇÕES DA INTERAÇÃO.

A configuração cultural produz meios convenientes de conduta, através de valores, práticas e relações.

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